Os juniores do Centro Desportivo de Fátima, receberam e venceram o União de Tomar por 2-0, num jogo a contar para a 2ª jornada do campeonato.
Desde o início que se notava uma grande tensão por parte dos jogadores e isso refletiu-se no desenrolar do jogo. O jogo centrava-se no meio campo, tendo sido o Fátima o primeiro a conseguir a chegar à área do adversário.
Ainda com apenas 10 minutos decorridos, já o árbitro tinha mostrado três cartões amarelos. E foi mesmo na sequência de uma falta cometida por Pedro Santos, que o Fátima chegou à vantagem. O jogador do Tomar na tentativa de impedir o ataque dos fatimenses, acaba por fazer falta. Um livre perto da grande área, como sempre pode trazer perigo para a baliza adversária e assim foi, Leandro, com um remate forte de pé esquerdo, coloca a bola no fundo das redes.
O Fátima foi controlando o jogo, surgindo o primeiro remate dos tomarenses apenas aos 30 minutos.
Os espectadores presenciaram uma primeira parte fraca, onde se verificavam bastantes perdas de bolas, faltas atrás de faltas e pouca imaginação por parte dos jogadores.
No segundo tempo, os jogadores entraram com outra vontade. Jogaram com mais liberdade, via-se algum jogo em equipa, troca de passes e mais jogadas ofensivas. Contudo após alguns minutos da segunda parte, Pedro Santos acaba por ser expulso. Num lance de desespero, tentou travar a ofensiva do Fátima acabando por fazer falta. E mais uma vez, a equipa dos fatimenses marca de bola parada. Leandro envia a bola para a grande área, Luís Lopes recebe e remata para o fundo da baliza.
Durante o jogo viu-se um domínio dos pupilos de Morgado, no entanto, esperava-se que fizessem mais face à superioridade numérica em campo. O Tomar ainda pregou alguns sustos, com algumas jogadas individuais e tentativas de remate de fora da grande área, mas acabou por não conseguir chegar ao golo.
Acabou assim por ser um jogo marcado por alguns erros de arbitragem e pelas consecutivas apitadelas que não deixaram jogar e exibir um melhor futebol. Agora resta pensar que tais situações não se repetem. Não são boas para quem está em campo, nem para quem está nas bancadas.